Realizado a partir da remasterização de entrevistas com personalidades que conviveram com Leila Diniz (1945-1972), o documentário é o registro de uma época e, acima de tudo, resgata a participação na cultura brasileira da atriz que abriu o caminho para a revolução sexual durante os anos sombrios da ditadura. A estrela que brilhou nos anos 1960 e tornou-se um dos maiores mitos femininos brasileiros deixou um legado que permanece atual, 50 anos após o seu desaparecimento.

Já que ninguém me tira para dançar é um longa realizado a partir da restauração de gravações em U-Matic de 1982, e de gravações novas, imagens de filmes, fotos e cenas ficcionais vividos pela atriz Leila Diniz. Finalizado em HDTV, o filme resgata a participação da artista na cultura moderna e revela seu modo libertário de ser e agir numa época que inspirou avanços comportamentais no mundo inteiro. É dirigido por Ana Maria Magalhães, tem coprodução do Metrópoles e apoio do Instituto Itaú Cultural.